Atol das Rocas

ZY0RW : SA-038

17 a 29 de outubro de 1991

          Os recifes que compõem Rocas crescem no topo de um monte submarino pertencente à Zona de Fratura de Fernando de Noronha. Com uma área de aproximadamente 755,1 ha, o Atol das Rocas está entre os menores do mundo. De formato oval, tem 3,7 km de comprimento, 2,5 km de largura e um perímetro 7 km.

 

          As areias de Rocas tem origem biológica, sendo compostas principalmente por estruturas calcárias fósseis de algas coralináceas da sub-família Melobesioideae e da família Corallinaceae, além de algas verdes do gênero Halimeda e de foraminíferos bentônicos, principalmente Amphistegina radiata e Archaias sp (Coutinho e Morais, 1970 citado por KIKUCHI, 1999).

 

          Essas areias de origem biológica acumularam-se em duas faixas com forma de anel aberto no interior do atol, originando a Ilha do Farol e a Ilha do Cemitério. Juntas, tem uma área de aproximadamente 36 ha. Durante a maré baixa, o anel de recifes que forma o atol fica exposto e, no seu interior, surgem piscinas naturais, de tamanhos diversos e profundidade de até 6 m. Na maré alta, apenas as duas ilhas interioranas e o perímetro do atol, com sua margem formada por recifes, ficam emersas.

 

          O Atol das Rocas serve de berçário a muitas espécies. Todos os anos milhares de aves e centenas de tartarugas-verdes retornam para lá para desovar. O local também é área de abrigo e alimentação da tartaruga-de-pente. Tem uma enorme importância ecológica fundamental por sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies animais.

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